"Passagem              de células pela parede vascular em direção ao interstício,  ao              local atuante do agente inflamatório." 
sábado, 25 de setembro de 2010
EXSUDAÇÃO CELULAR
EXSUDAÇÃO CELULAR 
Os movimentos migratórios  celulares são devido,        principalmente, à abertura de fendas na parede vascular - o  aumento da        permeabilidade, como foi visto -, aliada à liberação de mediadores  químicos        com ação de quimiotaxia, citados na fase irritativa. Colaboram com  esses        fatores a diminuição da velocidade sanguínea - decorrente das  modificações        hemodinâmicas apresentadas na fase vascular - e, principalmente, a        adesividade das células do tecido vascular (como hemácias e  leucócitos)        aos endoteliócitos. A marginação dessas células e seus movimentos  de        diapedese em direção às fendas previamente formadas é que  caracterizam        uma exsudação celular, ou seja, os fenômenos         celulares.

Momento de        exsudação plasmática (L) e celular. Veja que há formação de poros        (P) entre as células endoteliais (setas), o que permite a passagem  de        hemáceas e leucócitos. Observe em destaque (círculo cinza) um        neutrófilo passando pela parede e outro próximo ao poro. Esses  momentos        flagrados nesse corte histológico são decorrentes de mecanismos de        marginação leucocitária, diapedese e adesividade dessas células  aos        endoteliócitos. 
 Fonte: http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoarteinfl6.htm
EXSUDAÇÃO PLASMÁTICA
EXSUDAÇÃO PLASMÁTICA  
 "Saída              de plasma para fora da luz vascular, com quantidades  diversas de água,              eletrólitos e proteínas".A saída do líquido plasmático ocorre principalmente nas vênulas, sendo pouco observada nos capilares e arteríolas. Isso é devido à estrutura histológica das vênulas, que apresentam menor aderência intercelular na sua parede em relação às arteríolas, fato esse que facilita o aumento da permeabilidade venular.
O aumento da permeabilidade        vascular pode ser originado de mecanismos diretos, em que o  próprio        agente agressor atua sobre a parede vascular, ou indiretos, em que  há ação        de   mediadores químicos. Nesse caso, o        aumento da permeabilidade pode ser devido ao surgimento de fendas  na        parede, isto  é, surgem poros entre as células        endoteliais. Esses poros ainda constituem foco de estudos, mas  algumas        hipóteses já foram aventadas: os endoteliócitos se contraem e se        separam; os endoteliócitos somente se contraem, mas suas junções  ainda        se mantêm, havendo aumento do espaço entre essas células sem        separação delas.
A exsudação plasmática é a  responsável pela formação        do edema inflamatório. O edema inflamatório segue a definição dada  aos          edemas em geral. Difere destes por ser        composto por macromoléculas como albuminas, globulinas,  fibrinogênio        etc., constituindo o exsudato. A passagem deste da luz para  o        interstício segue a mesma etiopatogenia dos demais edemas. O  aumento da        permeabilidade vascular, fato não observado nos demais fenômenos  de        saída de plasma para fora do vaso, é peculiar aos edemas  inflamatórios.        
MOMENTOS DA INFLAMAÇÃO
Classicamente,        existem alguns fenômenos básicos comuns a qualquer tipo de  inflamação        e que independem do agente inflamatório. Esses momentos ou fases  caracterizam a        inflamação do tipo aguda, a qual sempre antecede a inflamação do  tipo        crônica. A divisão desses momentos em cinco itens,  Todos eles acontecem como  um        processo único e concomitante, o que caracteriza a inflamação como  um processo        dinâmico. 
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sábado, 11 de setembro de 2010
Inflamação aguda
   principais etapas da inflamação aguda:
1. Alterações no fluxo e calibre vascular
Após uma vasoconstrição inconstante e transitória das arteríolas, que dura apenas alguns segundos, ocorre vasodilatação. Esta envolve primeiro as arteírolas e, depois, resulta na abertura de novos leitos capilares na área. Assim, ocorre o aumento do fluxo sanguíneo, que gera o calor e o eritema.2. Aumento da permeabilidade vascular (extravasamento vascular)
O aumento da permeabilidade vascular resulta no extravasamento para o interstício de um líquido rico em proteínas, denominado exsudato, sendo esta a marca da inflamação aguda. A perda de proteína plasmática reduz a pressão osmótica do líquido intersticial. Juntamente com a pressão hidrostática elevada devido à vasodilatação, isso leva à um efluxo acentuado de líquido e seu acúmulo no tecido intersticial, denominado de edema.3. Emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo no foco da lesão
Os leucócitos englobam agentes ofensivos, destroem bactérias e outros invasores e degradam o tecido necrótico e antígenos estranhos. Também podem prolongar a inflamação e induzir lesão tecidual por liberação de enzimas, mediadores químicos e radicais tóxicos de oxigênio.Inflamação aguda
Fonte: http://www.infoescola.com/sistema-imunologico/inflamacao-aguda/
INFLAMAÇÃO
A inflamação constitui um mecanismo de defesa        local, exclusivo de tecidos mesenquimais lesados. Pode ser  definida como sendo uma resposta local do tecido  vascularizado              agredido, caracterizada por alterações do sistema vascular,  dos              componentes líquidos e celulares, bem como por adaptações do              tecido conjuntivo vizinho.
Essas  alterações dos componentes teciduais são        resultantes de modificações que ocorrem nas  células        agredidas, estas        passando a adquirir comportamentos diferentes: movimentos novos,  alterações        de forma e liberação de enzimas e de substâncias farmacológicas.
Toda  essa transformação morfológica e funcional do        tecido, característica dos processos inflamatórios, visa destruir,        diluir ou isolar o agente lesivo, sendo, portanto, uma reação de  defesa        e de reparação do dano tecidual.
Para tornar-se um agente  inflamatório, ou seja, um estímulo que        desencadeie esses fenômenos de transformação nos tecidos, o agente        lesivo tem que ser suficientemente intenso para provocar tais  reações e        ultrapassar as barreiras de defesa externas (como o derma, por  exemplo),        sem contudo alterar a vitalidade do tecido em que atua. Portanto,  qualquer                causa de agressão é, potencialmente, um agente        flogístico.
|                  O        tempo de duração e a intensidade do agente inflamatório determinam        diferentes graus ou fases de transformação nos tecidos,  caracterizando        uma inflamação como sendo, por exemplo, do tipo agudo ou crônico.  | 
Fonte: http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoarteinfl2.htm
sábado, 4 de setembro de 2010
Necrose por liquefação
Necrose por liquefação: o tecido necrótico fica limitado a uma região, geralmente cavitária, havendo a presença de grande quantidade de neutrófilos e outras células inflamatórias (os quais originam o pus). É comum em infecções bacterianas. Pode ser observada nos abscessos e no sistema nervoso central, bem como em algumas neoplasias malignas. 
                                         
   
Fonte:http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartenec2.htm
Fonte:http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartenec2.htm
Necrose por coagulação
Necrose por coagulação (= isquêmica): causada por isquemia do local. É freqüentemente observada nos infartos isquêmicos. Há perda da nitidez dos elementos nucleares e manutenção do contorno celular devido à permanência de proteínas coaguladas no citoplasma, sem haver rompimento da membrana celular.
Fonte: http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartenec2.htm
Fonte: http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartenec2.htm
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